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30 de dezembro de 2011

2012: O ANO DO TRIUNFO!


Aclamado como o ano apocalíptico, segundo várias interpretações sobre várias profecias correntes, que anunciam a data como o período de transformações profundas na Terra, seja no plano físico, seja no plano espiritual, o ano de 2012, por esta característica já carrega um epíteto singular: Fim. Fim de quê? Fim por quê? Fim para quê? Indagações ricocheteando nas vagas do pensamento medonho do Homem, provocando ecos, que parecem não ter, literalmente, fim e conduzindo, em histeria coletiva, populações ao abismo de seus próprios devaneios; verdadeiras marés que mudam o curso de suas águas turbulentas, talvez por falta total de informação, crença ou, por uma forte vocação à escatologia oportunista.


A moda, nestes últimos tempos, é falar sobre o ano de 2012. É politicamente correto discorrer sobre as retumbantes profecias baseadas no famoso calendário maia, cujo fim, mais uma vez o fim, é marcado pelo dia 21 de dezembro do ano que abrirá suas portas para o mundo, em que reinará soberano como second time da década, no novo milênio. Debater sobre o complexo 2012, que envolve o exercício futurista acerca de uma hecatombe, de ordem planetária, ou a possível chegada de uma frota de naves estelares, abarrotada de alienígenas, como apregoam muitos por aí, completam, definitivamente, o painel eclético, polivalente e babilônico sobre o ano, que, para outros tantos, é mais um ano a figurar na esteira numerológica da Humanidade. Alguém duvida disso? O fato é que nunca foram vistos tantos Tomés espalhados no planeta como nos últimos anos. É ver para crer! 


O fim sempre existiu e sempre existirá. A lei universal é cristalina: todos os corpos, todos os entes e todos os seres, um dia, nascem, crescem e terminam seus ciclos em algum ponto da circunferência, que denominamos fim. Este texto, a algumas linhas, por exemplo e de forma óbvia, chegará a um ponto final como tudo na vida, na Terra e no Cosmo. Por que falar de fim, então, se ainda estamos na travessia? Quem está devidamente autorizado para aferir o quantum da caminhada do Homem, na trilha cósmica, seu ponto de partida ou o seu destino final? Por que temer o fim se nem sabemos quando tudo começou? Por que não sentimos medo da origem, e, sim, do final, se nem, ao menos sabemos, quando o evento fatal acontecerá?


O esquecimento que se deu no princípio de todas as coisas, adormecendo consciências, elos vivos e entidades espirituais, deveria ser o grande vilão da estória; entretanto, o ser humano inverte a lógica do absurdo. Investe e aposta obsessiva e progressivamente num futuro, que ele prediz ser trágico, condenando este último ao terror eletrizante, ao medo global e ao desespero desenfreado. O labirinto sem saída só pode ser creditado à natureza inclinada do Homem, que tende ao desvio, à vertigem, e, lamentavelmente, à queda. Mais tenebroso, portanto, que o ano de 2012, é esta marca bestial do Homem, que, ao pecar, no início dos tempos, se tornou errante na terra apocalíptica, que sua própria existência amaldiçoou por ter optado pelo atalho chamado desobediência.


Ao invés de vivenciarmos o fim, vivamos o meio como diz a letra de Gita, a antológica canção do nosso eterno Raul Seixas: "Eu  sou o início/ o fim / e o meio.." .O poeta arrebata-nos, golpeando-nos com uma sensibilidade ímpar e divina, simultaneamente. Ele nos convida para que sejamos o meio, sim, mas juntamente com o início e o próprio fim. Por quê? Porque o início jamais existiu, como o fim e tampouco o meio. Não há princípios, não há meios e, por conseguinte não há fins. Há tão somente a certeza da caminhada rumo ao conhecimento de si; à busca de um paraíso interior, que, indelevelmente, nos conduzirá a um lugar sem nome, sem medida, sem fim, e que nos acolherá como partícula de Deus, ressoando com a melodia que sempre foi entoada pelas cordas infinitas que sustentaram o próprio universo.


O ano de 2012, como todos os outros, é mais um número empilhado sobre todos seus antecedentes. Nascerá, cumprirá o seu papel, mas não morrerá! Dará lugar a seu irmão, que, por sua vez, impedirá que a roda da fortuna pare de girar, pois o tempo não para - Viva Cazuza! O futuro há sempre de repetir o passado, e no museu haverá sempre grandes novidades, pois o mundo não passa de meras repetições. Os povos mudaram, as épocas mudaram, as roupas, também, mas o ser humano não mudou! O ano pode ser novo, mas o Homem continua velho, decadente, corrupto e hipócrita! O amor ao próximo, a caridade, o respeito às diferenças e a verdadeira fraternidade espiritual: onde estão? Finalmente, estarão em 2012? Quem viver, certamente verá!


Deus criou um estado imortal: sem fim. Sem esta dádiva, jamais daríamos um passo na trajetória das conquistas, em meio a adversidades, declives e possíveis tropeços aos quais estamos todos sujeitos; sem este elemento sobrenatural, que é inerente a todo ser humano, não sobreviveríamos, nem à mais temível catástrofe, ainda que esta última fosse o dia do juízo ou o fatidíco 21 de de dezembro de 2012 - a implacável data na qual o mundo acabará! Somos todos filhos da ESPERANÇA, provavelmente uma das forças mais potentes do Cosmo, e que deve ter sido soprada, juntamente com nossa existência efêmera, em nossas narinas quando o Altíssimo nos formou do barro informe.


A esperança, por jamais morrer, nos dá a certeza inquestionável da vitória, qualquer que seja o fim, pois o fim, neste caso, não será uma ameaça, mas apenas parte do processo. E ser parte do processo é ter a certeza absoluta de que a esperança fortalece a nossa fé, enrijece a nossa caminhada e consolida o amanhã não como o mistério ou o desconhecido, que pode nos amedrontar, mas como o triunfo que alonga as nossas mãos, permitindo que alcancemos as láureas que a vida nos reserva.


Que o ano de 2012 seja o fim; o fim de um ciclo de 365 dias, porque ele terminará, sim, como muitos de nós, fisicamente, mas a esperança não chegará ao fim; ao contrário, continuará sempre viva como a luz, a sabedoria, a paz, o amor e a fé! E que o triunfo seja a marca imponderável dos que continuarem na marcha da vida e a saudade daqueles que terminarem seus ciclos, sob a coragem, o destemor, a humildade e a galhardia - características que transformam heróis e heroínas em verdadeiros exemplos de vida!



Que venha o ano de 2012! Que venha o Ano do Triunfo!

Queima de fogos e artifícios na Praia de Copacabana - Rio de Janeiro.


Feliz Ano Novo! (Português)

Feliz Año Nuevo! (Espanhol) 
                         
         Bonne Année! (Francês)

                      Buon Capo d'Anno! (Italiano)

                                Happy New Year! (Inglês)

                                            Gutes Neues Jahr! (Alemão)

                                                       Kainourios Chronos! (Grego)

                                                                          Annum Faustum! (Latim)

                                                             Shanah Tovah! (Hebraico)

             Akemashite Omedetou Gozaimasu! (Japonês)

                         Xin nian yu Kuai! (Mandarim)

 Bonan Novjaron! ( Esperanto)