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4 de setembro de 2011

MÃOS, POR QUE AS TEMOS?




Nós, que somos absolutamente normais, e passamos longas horas reclamando da vida, muitas vezes, sem quaisquer motivos, esquecemos que somos seres completos. Nessas horas, somos tragados pelos sentimentos de pequenez e  pessimismo, responsáveis pela fragilidade e pela covardia diante de problemas, que não passam de meras gotas com prazo de validade a vencer no espaço: ou seja, a evaporação!

Para escrever este texto, por exemplo, e que, certamente, você está lendo, eu tive de usar, e muito bem, é claro, o par de mãos que eu tenho; e você usou as suas, igualmente, para ligar o computador, acessar a rede e desaguar, não por acaso, nesta página aparentemente virtual; talvez movido ou movida pela curiosidade, que, também, não mata, ou, quem sabe, por outro motivo que só você sabe. 

Neste momento, uma simples tela está se comunicando com você. As mãos não podem falar assim como as telas dos nossos personal computers, que também não falam; e aqui não há qualquer novidade, pelo contrário, tudo parece ser óbvio, extremamente lógico. Mas não é, meu amigo ou minha amiga! As mãos estão conversando com você, através destas palavras legendadas neste pequeno quadrado; e você só consegue recebê-las, e, portanto, lê-las, porque você move a barra de rolamento do seu pc ou usa o mouse, tão vivo quanto as suas mãos, e que é o seu companheiro fiel nas horas quase infindas de internet.

Você deve estar pensando: "mas para onde estas palavras querem me levar?" ou: "será que estou perdendo o meu precioso tempo, lendo algo tão lógico e desnecessário?" Não, não, pois a primeira noção de realidade que transmito para você agora é a de que as maiores verdades da vida e do mundo estão na obviedade das coisas. 

Pense comigo: como seria o mundo se as mãos não existissem? Bem, o senso lógico e imediato já nos deu a resposta! Todos nós seríamos manetas, aleijados, multilados! Quase uma tragédia, não é mesmo? É como se nossas mãos fossem irmãs gêmeas, e uma delas morresse ou simplesmente não tivesse vingado na vida. De todo modo, faltar-nos-ia um pedaço, e um pedaço essencial.

Você deve, em uma fração instântena de segundos, ter vislumbrado a possibilidade ser um sujeito sem uma das mãos ou sem as duas. Seríamos iguais a todos os pássaros; e, para sermos mais domésticos, pareceríamos com as galinhas. Desenvolveríamos bicos pontiagudos no lugar da boca, com direito a superdentes para abocanhar tudo de uma só vez! Asas? Não. Com certeza, o Criador não concederia essa honra à perversa criatura, que é o ser humano, porque somente o bico já causaria um estrago enorme, pois egoístas e malvados que somos, bicaríamos tudo: de coisas a pessoas. E se tivéssemos asas, um dos mais célebres e sábios ditados seria alterado, radicalmente.  Atente: errata - onde se lê: "Deus não dá asas a cobras",  lê-se: "Deus não dá asas a Homens."

Perseguindo este pensamento, é fácil concluir: o planeta Terra seria um imenso fundo de quintal, e a Humanidade, cada vez mais degradada, material e espiritualmente, disputaria ferozmente cisco a cisco no chão, que, um dia, abriria sua bocarra e nos engoliria a todos quando morrêssemos: pessoas com mãos, sem mãos, galinhas, serpentes voadoras, pestes; enfim, tudo que prestasse e não prestasse, é claro!

Uns usam as mãos para agradecer, outros para ofender; uns para acariciar, outros para bater; outros usam as mãos para ajudar, outros tantos para prejudicar; há aqueles que estendem as mãos para socorrer como também há os que recolhem para se omitir; há aqueles têm mãos abertas, e os que têm mãos fechadas; há os que suspendem as mãos e outros que abaixam as mãos; há mãos que dão adeus e mãos que mandam embora; mãos que ordenam e mãos que obedecem. Mãos juntas, casadas, indicam oração; mãos cruzadas sobre o peito é sinal de morte; mãos para o alto podem ser assalto à vista, ou, também, manifestação de felicidade ou de louvor a Deus; mãos presas na face, ocultando os olhos, podem ser mãos que enxugam lágrimas ou aquelas que escondem a vergonha. Mãos que apontam podem ser mãos julgadoras, mas, se estiverem acompanhadas com objetos metálicos, podem estar segurando armas! Sim, armas! E armas, pelo que sabemos, matam! Não inventaram armas que ressuscitam pessoas, ou será que já fizeram isso e eu estou desatualizado?! É verdade: há mãos que possibilitam a vida e há mãos que promovem a morte. Mãos que clamam pela paz e mãos que vão à guerra!

Meu amigo, minha amiga; leitores deste texto, que pretende ir além das minhas mãos gêmeas, que, freneticamente, dançam sobre o teclado. Reflitam comigo: para semear a Fé, que tanto buscamos dentro de nós, temos de lançar, corajosamente, nossas mãos terra adentro! Sim, no solo que existe em cada um de nós; silencioso, imensurável, fértil, e que jaz em nossos corações! A sentença é: lavrar a terra, plantar as sementes e colher os frutos. Mas será que este princípio está completo? Não! Vamos completá-lo, então: lavrar a boa terra, plantar as boas sementes e colher os bons frutos! Lembrem-se de que BOM é sinônimo de perfeição! 

Na maioria das vezes, nossas mãos têm sua natureza corrompida; não porque são vivas e, por conseguinte, sejam autônomas e independentes de nossos desejos, em nossos corpos, mas porque a nossa mesquinhez é capaz de transformar nossas mãos angelicais em dois monstros diabólicos, que buscam um fim comum: a destruição. A destruição do Outro, da Natureza, dos valores da vida e dos sentimentos nobres, que alongam o nosso espírito e nos aproximam de Deus. Mãos usadas para o Mal. 

Nossas mãos, meus caros leitores, foram feitas para o bom plantio; para derramar em terra firme a boa e promissora semente, que, sendo filha da ESPERANÇA, é a garantia vindoura para que os bons frutos sejam colhidos da árvore, que um dia plantamos, no tempo certo.

Deus nos deu, gratuitamente, as mãos para acalentar, abraçar, acolher, recolher, agradecer, suplicar e conceder perdão. As mãos, dádivas do Eterno em nossas vidas, existem, definitivamente, para adorar o Criador, bendizê-Lo, honrá-Lo, glorificá-Lo; e, sobretudo, para AMAR e ABENÇOAR o próximo.

O bom semeador é aquele que lança, indistintamente, as sementes no solo, espera o bom tempo da colheita, com paciência, colhe os frutos, e os reparte entre aqueles que necessitam. Se as sementes sobrarem, caros semeadores, doe-as, porque, com certeza, haverá no mundo pessoas que têm mãos e não sabem usá-las, e pessoas que têm mãos e não têm sementes para plantar!

Qual é a vastidão do campo interior que há dentro de você? Quantas sementes você tem? Quantos frutos você quer colher?

Saibam, lavradores do bem, que a nossa FÉ é do tamanho do sentimento de compaixão, que devemos cultuar em nossos corações,  pois a nossa VITÓRIA terá a dimensão infinita da nossa bondade. 

Para ter fé é preciso ter piedade; para ser vitorioso é necessário ser bom. Boas sementes só podem dar bons frutos! Eis aí o segredo: a FÉ é a chave da VITÓRIA! 

Um comentário:

  1. OI João que bom receber sua visita e fico feliz por ter gostado do nosso cantinho como descreveu, seja sempre bem-vindo e volte sempre que desejo.

    Suas palavras vieram como incentivo que as recebo e guardo no coração!!

    UM belo dia para você

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